“Jesus Cristo amou-nos e purificou-nos dos nossos pecados pelo Seu Sangue” (Apoc. 1, 5).

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Homossexuais Católicos - "Rumos Novos" contra a Igreja Católica

§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objectivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.

(Catecismo da Igreja Católica)
Fig.1 - Implantando a cultura gay.

Depois de me deparar com a reportagem do jornal "Público" (em http://jornal.publico.pt/noticia/11-04-2010/eles-sao-catolicos--homossexuais-e-praticam-19132287.htm), e de me deparar com pessoas conhecidas que fazem propaganda aos quatro ventos da suposta compatibilidade entre as práticas homossexuais e os ensinamentos da Igreja, pergunto-me... O que esta gente sabe ou pensa que sabe do que é ser católico?

O Grupo "Rumos Novos" apregoa e ensina - e engana muitos - que não há qualquer problema em praticar actos de homossexualismo e ser católico ao mesmo tempo. Neste grupo "Rumos Novos - Grupo homossexual Católico [auto-intitulam-se eles]", várias pessoas (algumas até próximas de mim) encontram "apoio" para viverem a sua homossexualidade e praticarem os seus actos sodomitas de uma maneira...."católica".

Entrando no site do grupo, é ver deturpações da Sagrada Escritura, interpretações livres, ataques frontais aos documentos da Santa Igreja e até ao Papa. Mas dizem-se católicos!

A comunicação social ajuda à festa, transmitindo a mensagem toda ao contrário.

Na verdade, é possível ser gay (leia-se "pessoa que possui tendências homossexuais") e católico. Obviamente que sim! Desde que o homossexual católico seja suficientemente honesto e humilde para aceitar a ajuda e o acompanhamento precioso da Santa Igreja, que chama estas (e as outras) pessoas à castidade e à pureza.

Um homossexual católico submete-se à autoridade da Igreja "pois não é o discípulo mais do que o seu mestre, nem o servo mais do que o seu senhor.” ( Mateus 10:24 ).

Um homossexual católico não é o homossexual que se acha acima do Magistério da Igreja a que diz pertencer. Não é o que faz da sua verdade, a Verdade revelada por Deus.

O homossexual católico tem pesada cruz, terríveis tentações, mas...quem não tem?

O homossexual católico deve olhar o Crucificado e ver naquele madeiro pesado e naqueles cravos a sua cruz, ver no lado aberto de Cristo os seus sofrimentos e identificar-se com Cristo, oferecendo, com Ele, o seu sacrifício, a sua mortificação, os seus tormentos. Levar a sua cruz e imolar-se com Cristo no mesmo madeiro.

Sozinho, não chega lá. Mas é certo que, com oração fervorosa, frequentando os Sacramentos, sendo devoto de Maria Santíssima, modelo das almas castas e puras e com o auxílio do alto, as dificuldades serão melhor superadas.

Mas escolhe-se o caminho mais fácil. Nem que para isso se deturpe os ensinamentos da Santa Igreja e se fale por cima deles, em nome de uma falsa caridade e compaixão para com os homossexuais, mostrando-lhes o caminho para uma falsa felicidade. Que mais não é que o caminho das almas para um lugar bem verdadeiro... O inferno.

Não resisti e enviei este e-mail - já há uns meses, sem obter resposta - para esse grupinho que gosta de se intitular de "católico":

“Católicos”???!!! Provavelmente porque fica bonito no nome...
Não há mais nenhuma justificação para que este grupo se auto-intitule de “católico”.

Verdadeiros católicos submetem-se à autoridade da Santa Igreja, do Santo Padre, que mais não querem que o bem – leia-se a santidade, a salvação eterna, e não bens temporais – dos seus filhos. Entenda-se a tendência homossexual como uma "tendência desordenada" (CIC - Catecismo da Igreja Católica), permitida por Nosso Senhor como uma provação para alguns filhos de Deus, que são chamados à castidade, enfrentando corajosamente as tentações do Demónio e as dificuldades, não por esforço próprio, mas auxiliados pela oração, Sacramentos, pela graça de Cristo e pelas recomendações da Santa Igreja, e não chamados à vida fácil, à vida que convém, aos actos pecaminosos e abomináveis – um dos pecados bradam aos Céus por vingança, o homossexualismo (pecado sensual contra a natureza).


Ainda para mais, deturpando e interpretando deliberadamente – bem ao jeito dos protestantes – as Sagradas Escrituras, cuja interpretação cabe exclusivamente à Santa Igreja, de acordo com o seu Magistério e com a sua Tradição Apostólica bi-milenar. Que autoridade tenho eu para a mudar? Que autoridade tinha Lutero para a alterar? Que autoridade tem este grupo para, presunçosamente, falar por cima da autoridade da Santa Igreja indo contra toda a posição oficial da mesma Igreja?


Chama-se a isso ser católicos?


Isto, claro em nome de uma suposta – falsa – caridade para com os homossexuais. A verdadeira caridade não está em facilitar a propagação do erro e do pecado. Não está em dizer e fazer coisas bonitas para fazer os outros sentirem-se bem. “Caridade na Verdade” – Carta encíclica de Sua Santidade o Papa Bento XVI. Não há caridade sem Verdade. E a Verdade é Cristo e quem nos revela Cristo é a Igreja pela Sagrada Escritura, Tradição Apostólica e pelo seu Magistério. Os outros “cristos” não são a Igreja que os revela, mas inspirações malignas, que nos incitam a deturpar e a interpretar como nos dá na real gana a Escritura Sagrada.


Deus ama-nos. Ama os homossexuais. Assim como ama todo o ser humano, do justo ao pecador. Essa é uma verdade que deve ser dita e que nos deve encher de confiança e esperança, sem dúvida. Mas, se Deus ama o homem (ainda que pecador), detesta o pecado. Se não fosse assim, Deus não seria sumamente Bom.


Porque só referem meias-verdades? Deus é infinitamente bom. É infinitamente misericordioso. Mas não está subordinado às coisas do mundo, pela que a misericórdia Divina, a Sua bondade e a felicidade em Deus não está na felicidade e bondade meramente naturais ou humanas. E assim como a Sua bondade não tem limites, a Sua Justiça é infinita. E as Suas Leis perfeitas, não havendo n'Ele mentira ou engano. Como pode a Sua Igreja enganar-se? Como pode estar a Verdade escondida num grupo limitado que dita as próprias sentenças morais?


A Verdade permanece. E a Verdade é-nos revelada pela Igreja Católica, não por grupos que mais se assemelham a seitas protestantes, com uma doutrina própria, roubando descaradamente o sublime e genuíno nome de “Católico”.


Admira-me que, (auto-proclamados) “católicos” desconheçam o básico da religião que dizem pertencer.


Façam um favor à Santa Igreja Católica Apostólica Romana e sejam sinceros e coerentes convosco próprios: Tirem a máscara de “católicos” de uma vez por todas.

Cumprimentos.

Santa Maria, Mãe Castíssima, modelo de castidade e pureza, rogai por nós!

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